A cineasta Tizuka Yamasaki esteve ontem em Campo Mourão. Ela veio pedir patrocínio da Coamo num filme que vai rodar no Paraná. O longa metragem poderá ter cenas rodadas pela zona rural do município. Brincando, Tizuka disse que até poderá se mudar para Campo Mourão (ela já trocou o Rio de Janeiro por Curitiba). O duro é se ela roda mesmo o filme por aqui e a gente tem que ir para Mamborê para poder assisti-lo...

Quem acha que já tem jovem demais se aglomerando pelos postos de gasolina de Campo Mourão, pode ir se preparando. Os três novos cursos que o Cies abre em junho - direito, biologia e turismo rural - terão 250 vagas. Só direito abrirá 150 vagas em três turmas. E quem tem dinheiro para pagar R$ 450,00 de mensalidade também terá para tomar uma cervejinha no final de semana, não vai, não?...

Atendendo pedido do presidente Izael Skowronski (PPS), o vereador Isidoro Moraes (PSL) resolveu dar um tempo naquela idéia de colocar uma escrivaninha na calçada, em frente à Câmara, para atender a população. Isidoro explicou que resolver dar mais um prazo para que o presidente tente conseguir algumas salas a mais para a Câmara. Portanto, se seguuuuuuura, Ricardo Widerski!...

Outro detalhe: no primeiro mandato, Maria Verci, apontada agora como a melhor vereadora de Campo Mourão, usou todas as diárias que tinha direito. Já Salvador, que ficou em terceiro lugar, foi um dos vereadores que mais reivindicou o aumento no número de assessores na Câmara. É, BOCA SANTA já havia alertado: ação moralizante nem sempre dá voto...

Junto com a cineasta estava o produtor Cacá Diniz. Baseado em sua experiência na produção de filmes, ele garantiu que Campo Mourão, com seus 80 mil habitantes, comporta muito bem um cinema. Ué, se os jovens da cidade lotam até postos de gasolina não vão encher um cineminha?...

BOCA SANTA citou ontem numa de suas notas que o templo em construção da Igreja do Senhor Jesus, do missionário foragido Saul Portes dos Reis, está à venda. Só para completar a informação (vai que alguém está interessado!), o templo ainda não está pronto, tem 200 metros quadrados e fica no jardim Albuquerque. Preço? Cerca de R$ 16 mil. Mas como ele está precisando pagar um advogado, deve ter um chorinho...

Por que o prefeito Tauillo Tezelli (PPS) vetou o projeto que tombava para o patrimônio histórico o prédio do primeiro posto de saúde de Campo Mourão (atual secretaria do Planejamento)? 41% dos internautas responderam à BOCA SANTA que o veto ocorreu porque o prefeito, quando criança, só ia ao local para tomar vacina. 24% preferiram a opção que o prefeito só quer mostrar à Câmara quem manda na cidade. Outros 13% acharam que o prefeito quer detonar tudo que lembre sua infância pobre. Ah, esses internautas!...

Falando em enquete, Ely Rodrigues também concluiu sua enquete na rádio Colméia para ver quem é considerado, por seus ouvintes, o melhor vereador da cidade. Detalhe: Maria Verci Ribeiro (PL), em primeiro, e Salvador Martins (PSL), em terceiro, são os dois vereadores que indicaram noras como seus assessores. Eta "norada" pé quente sô!...

O vereador Luiz Carlos Kehl (PFL), acreditem, está fazendo coleção de BOCA SANTA. Isso mesmo. Todo dia ele não só acessa a coluna pela internet como imprime tudo e guarda numa pasta. Por isso mesmo, ele responde na lata quantas vezes a página já foi atualizada: "Dezoito!" (até ontem). Ah, mas em Campo Mourão não tem até gente que coleciona aqueles santinhos de mortos que são distribuídos nas missas de sétimo dia?...

Diferente do que BOCA SANTA andou divulgando outro dia desses, o cartaz colocado na prefeitura de Campo Mourão não diz que é proibido o município repassar recursos para associações. A proibição só ocorre se não existir uma lei específica para isso. Pelo menos é isso que alerta o cartaz. E colocar a placa de "seu imposto está aqui" na associação beneficiada, pode?...

Uma portaria baixada na prefeitura de Rolândia proíbe que servidores municipais falem mal do prefeito. Em Campo Mourão, porém, não é muito diferente. O artigo 128 do Estatuto do Servidor Público Municipal (lei 1.085/97) diz que o servidor pode fazer críticas do ponto de vista doutrinário ou de organização do serviço "desde que o faça através do trabalho assinado". Ou seja: crítica, só se for por escrito e assinada. Essa lei é de 1997. Então é coisa do século passado...